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“A música é um dos alimentos da alma. Então, enquanto eu tiver um suspiro eu continuarei a soprar, nem que seja para tirar a poeira do meu saxofone”.

 

                                                                              Maestro Batista

    É com imensa alegria que em sua primeira edição o ENCLARSAX homenageia o saudoso João Batista de Souza, conhecido por todos como "Maestro Batista".

 

 

     João Batista de Souza, mais conhecido como “Maestro Batista”, nasceu em 1934 na cidade de Mossoró-RN. Casou-se com Terezinha Luzia de Sousa, com quem teve quatro filhos: Antônia Neuma, Fernando Batista, Antônio Carlos e Marcos Batista. Os dois últimos seguiram a carreira musical, influenciados pelo pai.

 

     Iniciou seus estudos de teoria musical com o saudoso maestro Artur Paraguai. Formado em engenharia agronômica, já exerceu a função de telegrafista, mas o amor pela música foi mais forte e o fez optar pelo caminho da arte. Destacou-se em instrumentos como saxofone, clarinete e flauta e integrou vários grupos musicais, entre eles: Dermival Pinheiro e sua Orquestra, Os Magnatas, Infamáveis, Infla 6, The Pop Som. Integrou e regeu a Banda de Música Municipal Artur Paraguai e a Banda de Música da Assembleia de Deus. Compôs e ajudou a formar: Fanfarra do Tiro de Guerra de Mossoró, Totõesinho e seu Conjunto, Batista e seu Conjunto, Grupo de Chorinho Ingênuo e o Quarteto de Saxofone.

 

     Foi um dos fundadores e instrutor musical do Conservatório de Música D’Alva Stella Nogueira Freire, onde ministrou: Teoria Musical e Prática Instrumental de Saxofone e Clarinete. Em 2007 foi homenageado pelo Festival de Teatro da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (FESTUERN).

 

"É difícil encontrar um artista tão completo como ele. O maestro era um poço de inteligência. Sua experiência era incrível, ele tocava jazz perfeitamente, que é um estilo musical complicado que necessita de muitos improvisos", afirma Dorgival Ernesto, antigo diretor do Grupo de Chorinho Ingênuo.

 

     Aos 73 anos, o Maestro Batista morre de insuficiência renal, deixando como lembrança seus belos arranjos musicais e uma história de amor dedicada à música.  

 

 

Para mais informações acesse uma entrevista concedida pelo Maestro Batista ao Jornal “O Mossoroense”, no ano de 2007.

http://www2.uol.com.br/omossoroense/251007/conteudo/entrevista.htm

 

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